Adeus!

Um sopro me correu sobre a nuca…

Gelado como suas últimas palavras…

Recordei-me do momento em que dissestes – Adeus!

Respirei fundo o ar dos inocentes…

Vaguei pelos sonhos, transformando-os em grotescos e arrepiantes pesadelos sem fim…

Pude contemplar a água tornar-se sangue,

da morte brotar uma bela flor de alegria…

e da tristeza surgir uma escura solidão…

Observei castelos e gigantescos reinos caírem com um suspiro…

Um belo Lorde surgir em meio aos escombros, abrir seus majestosos braços e alguns anjos poderem voar sobre um céu vermelho…

– Puro sangue –

Eles derramavam suas taças, com glória e pesar…

E assim, tão belamente,

o Fim teve seu Início…

Angelus Rafael
Enviado por Angelus Rafael em 16/02/2006
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