Adeus!
Um sopro me correu sobre a nuca…
Gelado como suas últimas palavras…
Recordei-me do momento em que dissestes – Adeus!
Respirei fundo o ar dos inocentes…
Vaguei pelos sonhos, transformando-os em grotescos e arrepiantes pesadelos sem fim…
Pude contemplar a água tornar-se sangue,
da morte brotar uma bela flor de alegria…
e da tristeza surgir uma escura solidão…
Observei castelos e gigantescos reinos caírem com um suspiro…
Um belo Lorde surgir em meio aos escombros, abrir seus majestosos braços e alguns anjos poderem voar sobre um céu vermelho…
– Puro sangue –
Eles derramavam suas taças, com glória e pesar…
E assim, tão belamente,
o Fim teve seu Início…