De papel.

E o sonhos de papel?

Quando era cor e céu,

Quando era asas e pássaro.

Todo o dia era o dia de ser novidade.

E aquela voz,

Que desvenda o mais profundo dos meus segredos.

Lembrança que teima em esquecer.

Lembrança que queima sem aquecer.

O meu pesar e ressentimento,

De quem nasce amigo.

Do início e fim de um poema de amor.

Procuro, mas não há ninguém.

Sento no meu canto,

E provo o doce e inocente.

De uma paixão adolescente.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 21/08/2008
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