FELICIDADE EFÊMERA
Tantas coisas,
Tantos olhares,
Tantos sorrisos,
Tantos poucos momentos,
Que valem a pena
Seres guardados na memória.
Tão poucos segredos,
Raros sonhos,
Desejos realizados,
De forma efêmera,
Que não se sabe
Qual é o seu real gosto,
Se acre, se doce.
Tanto sofrimento para buscar
Um conforto momentâneo.
Para se obter um vago e breve sorriso
Que quando menos se espera,
A vida encarrega-se de o tirar-nos,
De forma abrupta e cruel.
20 / 12 / 2002