INTROSPECTOS!

Quando os olhos ficam rasos d´água,

De olhar para o horizonte sem fim,

Vendo as nuvens em reflexos do sol,

Admirando nada, apenas olhando,

A alma assolada de sentimentos,

De inúmeros temores e desamores,

Onde será que a vida se esconde?

Deveras queria sorrir e contemplá-la,

Porém, o abrigo e escudo ruíram-se,

Ficando à mercê dos perigos,

O pelotão de frente desarmado,

As chances de vitórias são mínimas,

A ordem é recolher o que resta,

Da vida habitante aqui,

Da alegria que pode surgir,

Da esperança que emerge,

Do coração valente em mim!