DESENCANTO II




Quando abro
Os olhos
Vejo sair faíscas
Da pele do dragão
Minha alma de criança
Chora de amores pelo
Brinquedo machucado
Sangue patético
De uma culpa que
Não é minha
A culpa é
Das pessoas de
Todos os cantos
Que fazem a vida
Perder o encanto.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 13/09/2008
Código do texto: T1175745
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