O RAMALHETE ASSASSINO

O silêncio da casa foi quebrado,

Alguém chamou no portão com urgência.

Ela sem entender foi atender,

Afirmou seu nome:Inocência.

Um lindo ramalhete de flores,

Trazendo perfumes e dores.

Sem saber o remetente ela o recebeu,

Com um sorriso surpresa agradeceu.

Tento o ramalhete em seus braços,

No peito uma onda de emoção.

Em poucos instantes tudo estava cinza,

Seu corpo jogado no chão.

O ramalhete assassino,

Tirou-lhe os sonhos suas chances de ser feliz.

O bilhete virou confetes sem nenhuma leitura.

Ela partiu sem levar flores para sua sepultura.

BRIONE CAPRI

BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 05/03/2006
Código do texto: T119285
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