O RAMALHETE ASSASSINO
O silêncio da casa foi quebrado,
Alguém chamou no portão com urgência.
Ela sem entender foi atender,
Afirmou seu nome:Inocência.
Um lindo ramalhete de flores,
Trazendo perfumes e dores.
Sem saber o remetente ela o recebeu,
Com um sorriso surpresa agradeceu.
Tento o ramalhete em seus braços,
No peito uma onda de emoção.
Em poucos instantes tudo estava cinza,
Seu corpo jogado no chão.
O ramalhete assassino,
Tirou-lhe os sonhos suas chances de ser feliz.
O bilhete virou confetes sem nenhuma leitura.
Ela partiu sem levar flores para sua sepultura.
BRIONE CAPRI