BLOQUEIO CRIATIVO
Olho para minhas mãos,
E contemplo a sua inércia.
Faz algumas longas semanas,
Que meus dedos, saudosos,
Não abraça uma caneta, um lápis.
Faz tempo que meus pensamentos
Não borbulham, não criam.
Minha mente parecia,
Uma longa e deserta praia infértil.
Onde nada estava sendo germinado.
Mas neste instante de desespero para muitos,
Não perdi a calma. Não entrei em pânico.
Respirei fundo e mergulhei nesta situação,
E esperei que ela se afastasse de mim,
Livrando-me temporariamente deste
Maldito bloqueio criativo.
09 / 09 / 2004