Subterfúgio... Poesia!

O tempo está quieto! Opaco!

E este sopro contristador...

Me abandono, sem charme, sem calor!

Entre sussurros silenciosos...

Meu coração mutante persiste...

Quer ser pedra bruta.

Gruta, esconderijo de inquietações!

Gotas que escapam dos céus...

Desbotam a ilusão tingida de alegria.

Nas colinas me inventei...

Nos teus mares mergulhei...

Minhas palavras emergiram salmoras,

Mini-estrelas cuspindo rebeldias.

Mas em meu coração de criança há lembranças...

Há uma canção, há um gemido...

Estilhaços do orgasmo de um beijo nunca existido.

De um olhar desperdiçado!

De uma noite, um sonho desconhecido!

Fragmentos do meu eu, absorvem lágrimas dos apaixonados...

Esmagados pelo abraço dos meus dedos... Espremidos >>>

Em taças que disfarçam as felicidades amarelas escondidas >>>

Em taças que refletem a ebulição vulcânica que não queima >>>

Em taças que demonstram que o desejo é rosa e não arde >>>

Em taças que transbordam um tipo de amor vadio. Sem cio.

Amor sem cor... Correnteza escorrendo dos lábios do tempo louco.

Sem medida... Sem Valor! Tudo é tão pouco! Tudo no fim é nada <<<

Eu e tua boca vamos brincar. rss

Fazer travessuras nas noites de insônias brancas... brandas.

Provocações chamas, seremos Um milhão de beijos incendiados,

investigando o sol de um outro dia eternizado!...

Ah.

Cobre de carinho meu corpo, teu ninho.

Seduz meu querer...

Você não quer me perder... Acredite!

Abra teu céu!

Me faz alegria!

Sorria para mim!

... Volte Poesia!

Lanna Agda
Enviado por Lanna Agda em 30/09/2008
Reeditado em 01/10/2008
Código do texto: T1203840