Quando acaba...
 


Não foi preciso soltar palavras, para se justificar...
Não foi preciso contar-me o que não quis escutar.
O Silêncio fez a parceria, com seu fugitivo olhar.
Entendi... Vi apenas seus olhos a vagar...
 
Percebi que a lágrima escondida, te rendeu.
Distante se condenou e se revelou...
Na imensidão da profunda traição,
O Arrependimento tardio se aflorou...
 
Meu olhar responde ao seu, dizendo que acabou...
Perdoar não é aceitar e seguir em frente covardemente.
Não se vive escondendo o que não se superou.
Meu olhar, também a ti não mais pertence.
 
Para esta falta, não sei conciliar o perdão.
A Carne é fraca? Não aceito e não há solução!
Quem faz uma, faz duas, faz três... Não se vive de ilusão
 o amor não é um vício da busca por uma nova emoção

 
Essência de Tempestade
Enviado por Essência de Tempestade em 01/10/2008
Reeditado em 01/10/2008
Código do texto: T1206317
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