"... Morri de paixão"

Sentimentos não se obriga , se abriga...

E foi assim que pela manhã descobri !

Cinzas espalhadas de uma alma sofrida,

Quisera hoje não ter ouvidos pra ouvir!

Um triste desejar, rola a lágrima nunca extinta,

Marejados olhos esquecidos por um rancor profundo,

Não há valor em nada que eu sinta,

Nem tão pouco é essencial meu mundo!

Não há o que dizer nem falar , não há nada...

Só o espelho é meu companheiro,

Pois nele enxergo o quanto me deixei abandonada,

Agora à merce do que abri mão por inteiro!

A luz se apagou , não existe o que sonhei,

Não encontrei o que queria , persisto!

Nem sequer meu pranto da madrugada sequei,

Nada adianta , não sou ninguém , está explícito!

Eis que fui vida... agora sou morte,

Me retire da escuridão... já não posso enxergar,

A tortura das palavras não me deixaram forte,

Fui anjo, deusa, caminho , rainha... fui mulher pra demais amar!

Está breve meu fim, deixei tudo que podia,

Abri mão de um "espaço" por um "coração",

E hoje nem sequer tenho o colo que queria,

E tudo isso porque hoje morri ... morri de paixão!

Dryka Borboleta
Enviado por Dryka Borboleta em 02/10/2008
Código do texto: T1207991
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