ALMA SEM VIDA!
Sou dia,
Sou noite...
Ave perdida,
Grito no açoite...
Chibatas no lombo,
Escrava da vida.
Liberdade perdida,
Vida esquecida.
Sou assim,
O tudo, o nada,
Vendaval que tudo arrasa,
Deixando destruição...
Levando a vida,
Trazendo a morte então.
Sou a dor que tudo cala.
O espelho,
Reflexo que nada fala.
Sou assim,
Tristeza sem fim.
Com uma dor desmedida,
Alma sem vida.
Meu grito contido,
Calado... Sofrido.
Sinto minhas forças... Tão fracas,
Acabarem...
Então me sinto assim:
Só... Com minha solidão.
Só... Só!