Ao Verter De Minhas Lágrimas
Choro pelo amanhecer violado
Por deparar-me outra vez com o destino repressor
Com a negra melodia do jardim do réquiem
E com seu impiedoso abraço do adeus
Lamento por você não acreditar
Que eu apenas por ti morreria
Por não estilhaçar ao cão o cálice da discórdia
E por seu desejo de me ver sangrar até o fim
Choro porque sou escrava do teu sorriso
Sou uma maldita princesa em pedaços
Que ainda possui tua respiração
Onde cravado em mim ressoa
Me preencho com o real sentimento à ti
E por saber que por mais um dia
Você abriu os olhos ao amanhecer
Este segredo se manteve sepultado em mim
Por entre os ramos da covardia
Sendo levado para o mais absoluto silêncio
Então, estarei afundando nas areias da solidão
E sei que até o fim de meus dias
Minhas lágrimas hão de verter