Labirintos do pensamento

Pelas janelas da vida

Vejo os restos de mim passarem

Onde estou? Não quero ser os restos

Mas continuo na janela inerte

Cada um chega em algum lugar

Para onde estou indo... se é que estou indo a algum lugar

Pensamentos cruzam as avenidas do cérebro, desordenados e sem definições.

O tempo passa, aqui estou ávida

Todos me consomem tiram pedaços do meu “eu” para se completar

Quem me completará? Qual será o fim?

O que me faz viver é a certeza que no cantinho

Do imenso universo há um Deus que me vê.

Goden
Enviado por Goden em 18/03/2006
Código do texto: T124845