Labirintos do pensamento
Pelas janelas da vida
Vejo os restos de mim passarem
Onde estou? Não quero ser os restos
Mas continuo na janela inerte
Cada um chega em algum lugar
Para onde estou indo... se é que estou indo a algum lugar
Pensamentos cruzam as avenidas do cérebro, desordenados e sem definições.
O tempo passa, aqui estou ávida
Todos me consomem tiram pedaços do meu “eu” para se completar
Quem me completará? Qual será o fim?
O que me faz viver é a certeza que no cantinho
Do imenso universo há um Deus que me vê.