Ao cair da máscara...
 
Assombro-me por palavras desconexas,
Que de sua boca exclamas em chamas...
Como um dragão que solta labaredas.
É assim que o vejo em sua nova vestimenta.
 
Ilusões que se desfazem e demonstra-se.
Reais como são ao tirar a venda... enxerga-se,
Cai à máscara, mostra a verdadeira face.
Presencio e a cada vez mais assusto-me...
 
Quem é esse ser que se transforma e esconde-se,
Atrás de palavras... Que o significado não sabes...
Nem o coração humilde conhece e mesmo assim enaltece.
Como tolo, acha que entende, mas nada aprendeste.
 
Sem saber do uso do correto das palavras, as usa sem pensar.
Usa-as para iludir, ofender, magoar e ainda diz-se experiente.
Que ser é este? Que vagueia no nada e nada entende?
 
Um ser desprovido de amor nada tem a ensinar...
Não aflorou, não enraizou a beleza da verdade.
Agora descoberto, sem máscara, nada mais expressa.
 
 
 
P.S:  Poesia baseada na visão de uma situação presenciada recentemente, que
        machucou muito alguém, e que sinto muito por ter visto e por tudo que vi 
        não
poder alertar. Pois entre diferenças entre um homem e uma mulher não 
        se deve meter a colher.
        Resta apenas ser amiga dessa pessoa querida, que foi traída a olhos nus.
        Porém só a ela cabia o enxergar e a mão amiga somente agora pode amparar...
Essência de Tempestade
Enviado por Essência de Tempestade em 04/11/2008
Reeditado em 04/11/2008
Código do texto: T1266175
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