Pétalas rasgadas

Esqueço-me das letras,

Dos jarros prateados.

As energias esquivam-se de meu poder.

A gustação é mudada,

Prejudicando vulcões acinzentados.

Borboletas giram ao redor do céu.

A lua minguante serve de apoio para os meus sonhos,

Sonhos perdidos na ilusão quebrada.

Calam-se árvores vibrantes ao vento gélido.

Tragam-se constantes corações perdidos,

Indignos de possessão.

Logo anjos se afastarão da Terra,

Os ainda existentes da devastação.

A vontade de viver é extrema,

Porém as últimas veias de esperança estão parando de pulsar.

A vontade é só dizer que me tragam flores vermelhas,

Pois amanhã será o desespero de dizer adeus.

Apenas isso.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 05/11/2008
Reeditado em 09/11/2008
Código do texto: T1268248
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