Santa Catarina de uma raça quase extinta
O homem vê o mundo
como um mero objeto de seu poder
o mundo isola o homem
com sua natureza,
que faz morrer.
os fenômenos infiltram-se nas almas
culpadas.inocentes.vivas.
basta que seja um humano, sem asas
que a destruição logo se inícia...
no mar as ondas estão sujas
a areia vira lama
a chuva não pára
nem mesmo para quem a ama.
Será o início do fim?
um dilúvio à beira do mar
com direito a sopa de ratos
e a champanhe de sal?
não falem que não sabem
isso tudo é o homem que faz
porque pensa que pode amar o poder
e esquecer de amar a si próprio.
quatro meses melancólicos
luxúrias, almas, estradas perdidas
e o que era sólido
virou uma árdua despedida...
sentimentos em meio ao vazio
corações partidos
um morreu sozinho
outro levou seus filhos...
é tão triste o fim
uma incógnita universal
mas que descansem em paz, assim
num mar surreal
de um pesadelo ruim.
porque a natureza vê o homem
virar fumaça
em meio ao caos
de uma extinta raça.
(Deus dê força pra vocês de santa catarina
e se a natureza colaborar:
UM Feliz Natal.)