Amor e perdição.
Das cinzas ao pó
Em uma dança etérea
Abrindo as portas para velhas lembranças
Consumidas pelo fogo da solidão
Correndo através dos corredores silenciosos
Relembrando a tristeza e saboreando meus desejos
Tropeçando em erros e reerguendo-me
em sonhos fragmentados
E com minha voz invoco as almas perdidas
Das velhas gerações de bruxas e druidas
Despedindo-me de qualquer razão e pudor
Entregando aos velhos Deuses minha vida
E libertando-me das velhas mentiras
Alçando as varandas sombrias
E deixando em sua vista a chama das velas
Que guiaram meu lorde para os aposentos
Gélidos e sem vida de uma tola amante
Já é tarde demais para pedir teu toque?
É tarde demais para desejar que esta noite
O crepúsculo de nossos desejos se funda
A nossas almas errantes?
Por quantos séculos ainda me perderei
Nessa fantasia de amor e perdição?