Canteiro de tristezas.

A rosa murchou, perdeu o viço

e nem a terra adubada,

tampouco a água tratada...

Findou-se no canteiro;

a pobre rosa amargurada.

E o jardineiro, estando moribundo,

sem ânimo, sem forças, perdeu a chama,

enquanto a rosa perece murchada,

sofre o pobre a triste sina;

sofre o corpo entregue a lama.

Um poeta murcho no tempo,

sofre a sua alma, falta-lhe sentimento.

Não desabrocha a rosa, não sorri o jardineiro...

É a tristeza do poeta,

que agora enfeita o canteiro.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 26/12/2008
Código do texto: T1353824
Classificação de conteúdo: seguro