Adeus... vida

Nesta manhã... Fosse-me dado o ar

Se meu corpo morno tivesse luz

Arrancaria eu os braços e faria uma cruz

“Já não existe motivo para amar!”

Deixo cair esquecida a vida

Na implacável dor da saudade

Bebi do cálice terno da lida

Outros tempos (...) doce mocidade!

Um pensamento convive com minhas dores

Debaixo desse mesmo céu que contemplo

Agora: “Fui de ti um cobertor de flores?”

-É de inquietar meu coração já sem calor-

Abrigo teus beijos no peito- És meu templo

E faço-te versos sem poesia... Apenas rezo - Amor!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 10/01/2009
Reeditado em 17/03/2009
Código do texto: T1377255
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