§ DESESPERADO ÓCIO §
Velhas cicatrizes sangram
Dores que não me pertencem,
Meu corpo inteiro dói
Mas meu coração está dormente.
Lágrimas queimam meus olhos
Enquanto a vida me assombra,
Tenho o medo em minha mente
Cortejando minha insônia.
Tenso e me entorpeço
Em ócio desesperado,
Amaldiçôo minhas seqüelas
E o meu pacto com o acaso.
O “vazio” que me consome
E o “nada” que me limita,
Meus demônios me aprisionam
Transformando meus vícios em poesia.
29/01/09