§ DESESPERADO ÓCIO §

Velhas cicatrizes sangram

Dores que não me pertencem,

Meu corpo inteiro dói

Mas meu coração está dormente.

Lágrimas queimam meus olhos

Enquanto a vida me assombra,

Tenho o medo em minha mente

Cortejando minha insônia.

Tenso e me entorpeço

Em ócio desesperado,

Amaldiçôo minhas seqüelas

E o meu pacto com o acaso.

O “vazio” que me consome

E o “nada” que me limita,

Meus demônios me aprisionam

Transformando meus vícios em poesia.

29/01/09

Denis Almeida
Enviado por Denis Almeida em 04/02/2009
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T1420635
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