Dúvidas

À beira do precipício

À sacada de um edifício

Encontro sempre a mesma dúvida

Pular e morrer

jogar tudo ao ar

tentar a gravidade desafiar

e ao solo todos os problemas terminar

Ficar e sofrer

os goles afogam-me no bar

castelos e fortalezas criar

e ver aos poucos a voz da vida desafinar

Os sons da vida agora chamam

As melodias todas clamam

um retorno triunfante

daquele que morria à um instante

Sim,

A voz dela agora chama

É para ti... que tanto a ama...

Tiago Haruo Ishibashi
Enviado por Tiago Haruo Ishibashi em 23/04/2006
Reeditado em 17/08/2012
Código do texto: T143996
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