Dúvidas
À beira do precipício
À sacada de um edifício
Encontro sempre a mesma dúvida
Pular e morrer
jogar tudo ao ar
tentar a gravidade desafiar
e ao solo todos os problemas terminar
Ficar e sofrer
os goles afogam-me no bar
castelos e fortalezas criar
e ver aos poucos a voz da vida desafinar
Os sons da vida agora chamam
As melodias todas clamam
um retorno triunfante
daquele que morria à um instante
Sim,
A voz dela agora chama
É para ti... que tanto a ama...