Teu nome ...Escreverei na areia

Teu nome... Escreverei na areia

Sinto-me machucada,

Ferida, atraiçoada.

Quisera não sentir ódio...

Mas, que ódio que eu sinto!

A mentira fere e dilacera como uma adaga fria,

Que destrói todo e qualquer sentimento bom,

Obrigas-me a sentir ódio...

Eu não sei viver, nem conviver com a mentira,

Ela maltrata e machuca...

Quem me dera ser um mar bravo

Para com minhas ondas,

Jogar-te para bem longe,

Onde meus olhos não te vissem,

Nem o meu pensamento te alcançasse...

Ai como dói,

Saber que a mentira pode destruir,

Um amor tão belo e sincero!

Eu me entreguei por inteira

Com sinceridade, lealdade

E o que eu recebi de ti? Mentiras!

Só mentiras,

Falsas juras...

Que já não sei onde era

E o que eram as verdades...

Tudo bem... Não quero mais escrever!

Por favor, não me pede para escrever!

O ódio, esse sentimento ruim, que me desnorteia,

Cega meu raciocínio,

Já não sei o que falo

Ou o que quero expressar.

Só sei que lamento muito,

Por tudo dessa forma terminar:

Mentira, mentiras!

Vou escrever teu nome na areia

E assim, quando as ondas desse mar bravo chegar,

Teu nome apagará,

Para sempre!

Jaira Oliveira.

11 de fevereiro de 2009

manjay
Enviado por manjay em 18/02/2009
Código do texto: T1445085