Quando se importa?
Meus sonhos me sonham
A busca do interminável
Meus olhos me olham
Com olhos de procura.
Meu sono se espalha
Com medo de um fim
Afim de estarem
Sem volta em mim.
Em todos os restos
Seus restos não existem
Por que não consistem
Sem dias concretos
Sua felicidade
Na idade não se faz
Nem se porta
Quando se importa
Não traz e não é
Seus olhos procuram
Seus sentidos não amarguram
Quando se importa?
De tristeza a fim?