Saudades...

E no silêncio ouço vozes,

No gritante em mim,

Você é meu tom maior.

E eu te amo tanto!

Que chega a doer no peito,

Pela simples certeza do fim...

Meu amado se soubesses,

O quanto espero teu sorriso,

O quanto meu corpo implora o teu...

Voltarias de tua jornada de aventuras,

Em corações estrangeiros.

Eu sei, voltaria ligeiro.

Mais a luz que te seduz,

Cega o teu olhar para mim.

Siga então teu sentimento,

E morra incinerado pela fascinação,

Pelos encantos que te apresentam o tempo...

E no silêncio meu soluço se vai,

Levando a lembrança até ti,

Imagens de nós!

Se te vais, como o sol de fim de tarde,

Num crepúsculo perene,

A esperança do retornar,

Renova-se no meu peito,

É a certeza de tua voz,

Acariciando meus ouvidos atentos.

Esse é o lamento de um coração ferido,

Mais que se mantém firme,

Pois do infinito rompendo meu silêncio,

Surgi o som do teu riso

Vindo no vento!

Observadora
Enviado por Observadora em 27/04/2006
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