Morremos várias vidas

Sozinha na fragilidade dos meus sonhos

Vejo que nem sempre os bons são salvos

Estou só...novamente...

presa em minha habitual solidão

Ouço os risos da decepção

Endurecidos como o tempo que não volta,

ou a lágrima que jamais devia ter existido.

Ouço a saudade que grita em meus ouvidos

Ainda sinto o sussurro do vento

Que me acompanha desde sempre

Chegará o momento,

em que os Anjos sairão da luz

E me acompanharão na escuridão...

Morri.

E ainda não sei se quero

nascer novamente...

Sinto falta de mim mesma.

Sallem
Enviado por Sallem em 29/04/2006
Reeditado em 29/04/2006
Código do texto: T147595