Depressão aprisionada

Vivo isolada

Mundo a fora.

Sou como um cadáver,

Que não presta para nada.

Sinto-me deformada,

Em muitos pontos... rejeitada.

Meus lhos dão ar desesperado,

Têm medo de olhar para o lado.

Não sei o que é pior:

O desespero da solidão

Ou a agonia de uma prisão,

Nenhum dos dois me ajudarão.

Sento e penso em duas opções...

Melhoro, saio da depressão,

Ou me mato, evitando qualquer confusão.

Se bem que seria difícil,

Acredito que ninguém sentirá falta desse coração.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 24/03/2009
Código do texto: T1504104
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