Dimarear

Quem lhe conheceu pode imaginar, sentir e lamentar

Essa tristeza finda que em meu peito quer ficar

Porcaria de destino que nos assalta sem prevenir, sem informar

Leva embora o melhor da gente e nos deixa aqui a agonizar, definhar.

Não é possível conformar - se, minha alma chora, reclama e ignora

A prematura morte deste mestre que entristece e o leva embora...

Porcaria de destino que nos tapeia, dilacera e esfola a cara

E Deus que está comigo sempre, cadê você agora?

Não quero mais falar!

Vou – me embora!

Vou Dimarear...

Juliana Oscalices
Enviado por Juliana Oscalices em 25/03/2009
Reeditado em 25/03/2009
Código do texto: T1505335