ABISMO DA INDIFERENÇA
A vida trouxe-me de volta
a jangada que eu deixei
a correnteza levar,
pelas aventuras do alto
mar da emoção que
em ondas me atirei...
Fiz de mim pedaços
que não consigo juntar,
e quando tento unir
o que se perdeu da união,
vejo o vazio da distancia...
Tento juntar as sobras,
que o tempo não apagou...
Quando quis me arrepender,
não fui aceito pelo passado
que me prende em correntes
de magoas, tento a liberdade
de poder ser o que sobrou
mas sinto o peso do destino...
Hoje faço de minhas lágrimas,
o esconderijo do desabafo
quando no abismo da indiferença
vejo um destino sem horizonte...
Rogério Miranda
poeta da paz
A vida trouxe-me de volta
a jangada que eu deixei
a correnteza levar,
pelas aventuras do alto
mar da emoção que
em ondas me atirei...
Fiz de mim pedaços
que não consigo juntar,
e quando tento unir
o que se perdeu da união,
vejo o vazio da distancia...
Tento juntar as sobras,
que o tempo não apagou...
Quando quis me arrepender,
não fui aceito pelo passado
que me prende em correntes
de magoas, tento a liberdade
de poder ser o que sobrou
mas sinto o peso do destino...
Hoje faço de minhas lágrimas,
o esconderijo do desabafo
quando no abismo da indiferença
vejo um destino sem horizonte...
Rogério Miranda
poeta da paz