MEU ERRO(Perdão de amor)

(Sócrates Di Lima)

Quando se ouve a voz de uma suposta razão,

Comete-se um erro diante das emoções.,

E quando se age sem ouvir o coração,

Sofre as consequencias de suas próprias precipitações.

Quando se ama, não se deve dar ouvidos o anjo mau que existe,

Paralelamente ao anjo bom, ê prudente ouvi-lo indistintamente.,

Para não se expor o comportamento consideravelmente triste,

Pagando um preço alto por um ato inconsequente.

O amor deve superar a tudo, até mesmo aos medos,

Que muitas vezes faz tomar decisões precipitadas.,

Contrarias aos seus próprios desejos,

E lastimar por ações quase irremediadas.

Ah! Se arrependimento tivesse o dom de atacar,

E estripar um ato de grande efeito.,

Te-se-ia a certeza de que haveria de se penalizar,

Quem se deixou agir levianamente e de qualquer jeito.

Deus que me perdoe pelo ato de fé pouca,

Que não cria no amor que tanto aclamei.,

E depois descobrir que fui infeliz e marquei "toca",

Dependente de um ato de piedade por aquilo que causei.

O pior não ê a dor própria do erro sentido,

Ê ter feito o outro inocente sofrer.,

E não menos, o magoar que pode ser repercutido,

Na decisão da volta, mesmo que merecer.

E se eu cometi este erro irremediável,

Hei de pagar por ele, custe-me o que custar.,

Mas, também sei que sô se aprende por erro lastimável,

Que quem ama, pois, em matéria de amor não se pode errar.

Então, minha senhora, perdoa-me por te-la feito triste,

Mais triste ainda esta o meu coração há tanto sofredor.,

Que por um efêmero medo sua tristeza assiste,

De camarote, a espera de um perdão de amor.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/04/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1536991
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