FATAL...

Como deve ser penosa,

A dor... A dor da escuridão,

Onde se perde a paz,

Perde-se o chão.

Onde tudo passa,

Sem cor,

No pavor da dor...

Onde vida não há,

Só o negro a se impor.

Num giro total,

De sombras que bailam,

Sombras nossas... Pobres mortais,

Que bailam sem paz,

Simplesmente bailam.

Na guerra de nós mesmos,

Mentes incansáveis,

De egoísmo fatal,

Que detona a dor,

Detona o mal.

Pobres mortais,

Não sabem... Não vêem,

Que felicidade,

Só se encontra... Se tem,

Onde reina a paz,

Onde se é bem!

Sonia Murbach
Enviado por Sonia Murbach em 02/05/2009
Código do texto: T1571090
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