CONFISSÃO

Gostaria muito de saber-me filho da mãe,

Entender o grito carinhoso, - calma filho!

Sentir os olhos maternais me fitando,

Fico apenas, por um instante, sonhando.

Agradeço a Marisa por ter-me criado,

Livrado da bronca do meu pai enfezado,

Valeu a tentativa de ser mãe adotiva,

Fica meu amor e respeito,

mas fica a dor no peito,

por poucos anos ela me beijou,

há muitos anos me deixou,

infelizmente não cabe substituição.

Retorno a minha poesia.

Obs. Escrita num breve momento de dor e saudade. Vale o registro, mas fica também o carinho imenso pela minha "mãedrasta", que me deu amor, carinho e respeito.