Fim

Nem um som, nem imagem

Nem um sopro na filmagem,

As cortinas se fecham

Começa o espetáculo de horrores,

A cabeça cai em meio aos impostores

Os braços racham

Toras e dores;

A última sombra de criança

No cálice esquecido,

Sentimentos em um breu são mantidos,

Perde-se o fio de esperança,

Arranca-lhe as vísceras,

Arremeça-as aos porcos,

Corta-lhe os galhos,

E o que resta?! Que sejas vulgalho...

Vivendo em meio a míseros corpos.

Eccentric
Enviado por Eccentric em 07/05/2009
Código do texto: T1581719
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