Pessoas como nós.

Dias pequenos em ruas estreitas.

Distâncias e jogos, no fim não há lugares para ver.

Meu corpo não é páreo para o silêncio.

Por toda parte solidão, meus olhos se fecham.

Meu destino onde quer que vá. Reparte.

Dias silentes em cadência.

Meus dias sem paz. Meu tempo de não levantar.

Sem sonhos, sem sono. Meu jogo de penalizar. Fecho os olhos.

Eu não me sinto melhor, nem o sol é tão quente assim.

Em tua face marcas de lugares.

Em meu corpo marcas de pessoas.

Dias pequenos, no fim não há lugares para ver.

Pessoas como nós não morrem.

Pessoas como nós não morrem.

Pessoas sozinhas, esquecem o dia da semana.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 11/05/2009
Reeditado em 11/05/2009
Código do texto: T1587107