MENS SANA INCORPORE SANO
Nas frias manhãs do inverno astral
Tudo ao redor parece vazio e triste
O elo da vida parece frágil demais.
Nas frias manhãs do inverno astral,
a vida se resume em apenas estar.
Passar com as folhas ao vento
Caminhar no tempo
Carregar no peito uma pedra de gelo
Desejo não muito ardente
de partir para novas plagas.
Nas frias manhãs do inverno astral,
O elo da vida parece frágil demais...
Curvar-se, encolher-se, eis o que resta
O latido de um cão ao longe,
janelas fechadas,
neblina, sob um céu cor de cinza.
Desejo não muito ardente
de conservar a sanidade mental.
No inverno astral.
Mens sana in corpore sano
Mens sana in corpore sano.
Uma pedra de gelo no peito
e a cabeça repetindo
Mens sana in corpore sano
Mens sana in corpore sano...
Os pés frios, as mãos frias,
o corpo encolhido
o calor, a vida, as auras coloridas.
Tudo engolido ela fria manhã
deste inverno astral.