MENS SANA INCORPORE SANO

Nas frias manhãs do inverno astral

Tudo ao redor parece vazio e triste

O elo da vida parece frágil demais.

Nas frias manhãs do inverno astral,

a vida se resume em apenas estar.

Passar com as folhas ao vento

Caminhar no tempo

Carregar no peito uma pedra de gelo

Desejo não muito ardente

de partir para novas plagas.

Nas frias manhãs do inverno astral,

O elo da vida parece frágil demais...

Curvar-se, encolher-se, eis o que resta

O latido de um cão ao longe,

janelas fechadas,

neblina, sob um céu cor de cinza.

Desejo não muito ardente

de conservar a sanidade mental.

No inverno astral.

Mens sana in corpore sano

Mens sana in corpore sano.

Uma pedra de gelo no peito

e a cabeça repetindo

Mens sana in corpore sano

Mens sana in corpore sano...

Os pés frios, as mãos frias,

o corpo encolhido

o calor, a vida, as auras coloridas.

Tudo engolido ela fria manhã

deste inverno astral.

Regina Martins Vita
Enviado por Regina Martins Vita em 14/05/2009
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