Prisma
Veja como as ondas varrem toda a destruição
Planando pelas mais altas das plumas
Andando por portas sem destinos incertos
Mantendo calma sempre aquela mágoa no peito
Silenciosamente eu me vejo mais distante
Querendo que isso seja apenas um sonho
Um triste sentimento tomou conta das rédeas
E na vida das cinzas ao pó
As sombras lamentam pela distancia do sol
Sem um reflexo próprio para as tornarem reais
Um sonho dentro de um curto espaço de tempo
Onde sonhar é apenas ilusão
Ruínas de um antigo centro de fertilidade
Sobre um solo condenado a desgraças
Uma jovem criança atormentada
Pelas feridas de um sentimento passado
Recusar-me-ia de aceitar sua mão
Onde por conseqüência veria a queda de mim
Não suportando continuar com uma profusão de incertezas
Injustiças e imaturidades não fazem minha jornada clara