Prisma

Veja como as ondas varrem toda a destruição

Planando pelas mais altas das plumas

Andando por portas sem destinos incertos

Mantendo calma sempre aquela mágoa no peito

Silenciosamente eu me vejo mais distante

Querendo que isso seja apenas um sonho

Um triste sentimento tomou conta das rédeas

E na vida das cinzas ao pó

As sombras lamentam pela distancia do sol

Sem um reflexo próprio para as tornarem reais

Um sonho dentro de um curto espaço de tempo

Onde sonhar é apenas ilusão

Ruínas de um antigo centro de fertilidade

Sobre um solo condenado a desgraças

Uma jovem criança atormentada

Pelas feridas de um sentimento passado

Recusar-me-ia de aceitar sua mão

Onde por conseqüência veria a queda de mim

Não suportando continuar com uma profusão de incertezas

Injustiças e imaturidades não fazem minha jornada clara

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 17/05/2009
Código do texto: T1600019