Tu és o inverno

Quando olhares pela janela veras teu coração

Gelado como o inverno que cai

Angustiado como o vento que uiva

Dilacerado como as árvores do bosque

Verás um mar de branco

Um nada, preenchido por um manto.

De puro gelo e solidão

Este é o retrato de teu coração

Como o verão, já me aqueceu.

Trouxe-me conforto e alegria

Como o outono, foi se distanciando.

Deixando morrer nosso encanto

Agora és fria como o inverno

Aquele gelo eterno

Que eu inocente descobri

Não apareceu agora, sempre esteve ali

Olha pela janela e vê o que se transformou

Na verdade veja o que sempre foi

O que eu descobri há pouco

Que nunca me amastes, nem me deste conforto.

Álvaro Volkhadan
Enviado por Álvaro Volkhadan em 27/05/2009
Reeditado em 27/05/2009
Código do texto: T1616838
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