Homenagem póstuma às vítimas do acidente com o Airbus A-330, em especial meus conterrâneos.Que Deus os guarde.
                                   Meus respeitos.

 
O MAR...

O mar, que dá aos poetas o encanto,
descrito em belas prosas e verso,
parece purpurina em sol deserto,
reflexos cintilantes, puro manto.
 
Águas translúcidas diamantinas,
donas de misteriosas belezas,
devoram nas suas profundezas,
almas dos viventes e suas sinas.

E na escuridão da noite fria...
O caminho de fogo cruza o ar...
Em purpúreos rastros cai ao mar
É o fim de tudo – resta agonia.

Do alto, cintilantes astros à noite,
a tudo assistem calados e surdos,
o mar tragar os sonhos profundos,
ceifar vidas como cruel açoite.

Oh! Deus ,Espírito do amor ,

console, abençoe, guarde e proteja
nesta oração que o poema enseja,
os corações enlutados pela dor.


 
 
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 08/06/2009
Reeditado em 09/06/2009
Código do texto: T1637598
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