DESTINO TORTO

Sou apenas um solitário,

Deste mundo um vagamundo...

Consideram-me um vagabundo,

Sem horizonte, sem futuro.

Socorro! Uma luz...

Um pouco de ar...

Em minha dor fico pequeno,

De mim ela zomba e escarnece,

O amargor desse veneno

Meu ser enbranquece...

Uma saída! Alguém...

Um pouco de conforto...

Destino bambo, tortuoso,

Temores calculistas,

Sempre oportunistas:

Deixando-me rancoroso...

Força! De onde?...

Um pouco de ânimo...

Tremores, calafrios,

Medos, mágoa;

Enxaquecas, entorpecentes,

Sereno, leve garoa...

Lava esta alma!

Pouca calma

nela havia...

agora se esvazia.

Sem calma, sem paz...

Sem ti, sem mim...

Amor que agora jaz

no esquecimento sem fim...

Tiago Curralo
Enviado por Tiago Curralo em 13/06/2009
Reeditado em 13/06/2009
Código do texto: T1647754
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