Amar em vão...

O frio parece ainda mais frio...
Intenso penetra minha carne
Receio ser a chuva caída a pouco,
Ou talvez sejam estas paredes mudas
Fadadas ao silêncio dos mosteiros...
Nada ouço que por breve instante me aqueça.
Apenas por companhia solidaria o teto chora...
Chorrou o céu, chora o teto, também eu chorrei...
Seria triste!!!
Mas soa-me quase alegre,
Como as manhãs de verão, em jardin florido...
Onde uma borboleta joga seu charme,
Sem se ater a nenhum coração...
Devem sofrer as flores, caídas de amor pela atrevida borboleta.
Discreta chama aquece meus olhos...
Também eu autrorá borboleta...hoje flor!!!
Desejo gentil coração.
Borbole, flor, mutação interior...
Amar o que a outro pertence inteiro...
Não que ruim o seja...
Abriu meus olhos, para a dolorida beleza do frio....!

(27/04/09 AMV-SD)
Dois rios
Enviado por Dois rios em 26/06/2009
Reeditado em 27/06/2009
Código do texto: T1667900
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