vazios da alma

quero morrer todas as mortes

ate´vida nao mais me sobrar

o zinabre da lamina

o acido na veia...

o torpor da guilhotina

a lamina sibilando no ar...

doce escuridao

e nela me vou

passivo,cativo...calado

cumplice mudo

num assassinato de alma...

minha alma ...!!! ???

e ja nao quero debater-me

se socorro ja nao vem...

calo ,a espera de uma alma bondosa

disposta a uma palavra de incentivo...

a meu cadaver...que seja.