Vicios

Vício é verme, que penetra a pele,

Destruindo a carne, a alma e a mente,

Tráz sofrimento para a mãe,

Fome ao filho,

E para a jovem esposa,

Um leito vazio...

Vício é lama negra,

escorrendo no rio.

Erva daninha no bosque,

Da flor o espinho.

Entala na garganta,

Estremece as ancas,

Fazendo do ser, uma vida manca.

Rasga a seda,

Desmancha a cama,

esvazia a mesa,

desaloja a criança.

Vicio é maldito,

faz do amigo, inimigo.

Tira do lar os filhos,

afasta a esposa.

Oferece a sargeta,

roupa poeirenta,

uma péssima aparência.

Mas ainda acredito,

que mesmo sendo grande o vício,

é possivel ser maior do que ele,

insisto em clamar ao Senhor,

que dê calor a quem tem frio,

alimento ao estomago vazio,

Teto ao desabrigado,

saúde ao enfermo e desesperado...

Mas Senhor, não permita

que o vicio malvado,

cruel e voraz,

tire sem piedade,

tudo o que de bom nos oferta.

Não deixe nos lares as dores,

não apague a tinta na folha do poeta.

Que exista a vitória no final,

que realmente o bem supere o mal.

Que o sangue que jorra da alma do viciado,

estanque com o apoio e amor desregrado.

Trazendo calor aos braços gelados,

trazendo a paz ao lar agitado.

Acalanto para a mãe,

Alimento para o filho,

Amor para a esposa.

E um largo e vitorioso sorriso,

Ao jovem guerreiro,que fez um resgate,

da alma, dos nervos, da sua melhor parte.

Princesa Lara
Enviado por Princesa Lara em 06/06/2006
Reeditado em 07/06/2006
Código do texto: T170720
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