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Trago aprisionada no corpo
Uma alma cansada e triste
Um expectro semi-morto
Navio fantasma sem porto
Que às ondas ainda resiste

Sou um ser sem direção
Vagando por ruas tortas
Levando um pobre coração
Que há muito sem emoção
Com nada mais se importa

Sou refém de um sequestro
Perdi de vez toda a calma
Uns dizem que eu não presto
Sou um prato frio e indigesto
Um corpo conduzido pela alma




                   
                     
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