Incógnita
Uma rotina nunca me anima
Não sei...
Tento entender...mas
Um bom dia sem resposta
Somatizado a olhares atravessados,
Todas essas mentiras,
Contadas com palavras doces.
Todo esse sangue!
Que é despejado,
Todo dia, toda hora...
E ninguém quer ver.
E nem que eu queira,
Não conseguirei...
Nem que todos os Deuses,
Me falarem, nunca saberei...
A única paz é saber,
Que na morte eu descanso!
E nesse dia...
Verei a esperança!
Já que é a última que morre.
A paciência sempre está comigo!
Mas, a sorte sempre corre...
Na humildade ficarei,
Pois ela nunca me negou abrigo.
Pode me chamar de louco,
Mas, nasci com uma dor,
Que aumenta o meu rancor,
As vezes queria,
Não ter nem nascido!
Não sei o meu pecado...
Talvez tenha sido amaldiçoado...
Quem sabe, um erro do passado?
Você não precisa entender!
Deixe que eu morra,
De tanto questionar!
A tranquilidade vem,
Me dizendo para esperar...
Por favor,
Só uma última pergunta:
_Porquê?