Incógnita

Uma rotina nunca me anima

Não sei...

Tento entender...mas

Um bom dia sem resposta

Somatizado a olhares atravessados,

Todas essas mentiras,

Contadas com palavras doces.

Todo esse sangue!

Que é despejado,

Todo dia, toda hora...

E ninguém quer ver.

E nem que eu queira,

Não conseguirei...

Nem que todos os Deuses,

Me falarem, nunca saberei...

A única paz é saber,

Que na morte eu descanso!

E nesse dia...

Verei a esperança!

Já que é a última que morre.

A paciência sempre está comigo!

Mas, a sorte sempre corre...

Na humildade ficarei,

Pois ela nunca me negou abrigo.

Pode me chamar de louco,

Mas, nasci com uma dor,

Que aumenta o meu rancor,

As vezes queria,

Não ter nem nascido!

Não sei o meu pecado...

Talvez tenha sido amaldiçoado...

Quem sabe, um erro do passado?

Você não precisa entender!

Deixe que eu morra,

De tanto questionar!

A tranquilidade vem,

Me dizendo para esperar...

Por favor,

Só uma última pergunta:

_Porquê?

Maicon Heric
Enviado por Maicon Heric em 11/08/2009
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T1747640
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