O sono

Pensei em paralisar-me

E por alguns instantes nada houve

Em muitas noites e sonhos

Pensei em sonhar com o meu desejo

Tentei calar aquele bocejo

Que fazia embaçar toda a visão

E desapontava a minha intenção

O sono constante embriagou-me

E como um manto pesado cobriu-me

A luz se apagou e a lua não mais assistiu

O vento fechou a leve cortina

E tudo foi apagado

Então não houve sol

Por isso não despertei

E o dia não existiu

Pensei em tantos motivos

Que me provocasse o riso

Então houve a fuga do meu coração

Em um lugar escondido

Em certo lugar no infinito.

Raquel Cezário
Enviado por Raquel Cezário em 06/09/2009
Código do texto: T1795534
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