TRISTEZA

A tristeza bate no peito,

Aonde residia alegria,

Agora só existe negritude,

Só vive a penumbra.

Entre na casa,

Você vai ver as luzes se foram,

O brilho apagou,

O som é de dor.

As lágrimas rolam,

Como cascatas,

Cachoeira sem parar,

Que pena há cinzas no ar.

Tudo continua,

As coisas acontecem,

Nem sempre é festa,

O ânimo se abate,

O forte enfraquece,

O gigante adormece.

Ao olhar pro horizonte,

A chuva cai torrencialmente,

Ao invés do sol,

Só existe a frieza do luar.

O azul se desfez,

Deu lugar ao chumbo,

O sorriso desapareceu,

O semblante descaiu.

Este é o dia,

De cabeça baixa,

Do semblante descaido,

De olhar desiludido.

A tristeza pode tomar conta,

Pode ser a festa do sem sal,

Ser o mergulho do que sucumbe,

E as lágrimas podem até se repetir,

Cair constantemente,

Elas chegam no rio,

Formam o oceano.

O que aprender,

Abrir o coração pra saber,

Em tudo existe propósito,

De algum modo crescer.

OBS. Tudo que escrevo esta transcrito em meus blogs marciodenassau.blogalbums.com e luizguilherme1909.zip.net/ e peço para quem ler ir até lá visitar e deixar comentários.

Amigo das letras
Enviado por Amigo das letras em 22/09/2009
Reeditado em 13/11/2009
Código do texto: T1825440
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