TRISTEZA
A tristeza bate no peito,
Aonde residia alegria,
Agora só existe negritude,
Só vive a penumbra.
Entre na casa,
Você vai ver as luzes se foram,
O brilho apagou,
O som é de dor.
As lágrimas rolam,
Como cascatas,
Cachoeira sem parar,
Que pena há cinzas no ar.
Tudo continua,
As coisas acontecem,
Nem sempre é festa,
O ânimo se abate,
O forte enfraquece,
O gigante adormece.
Ao olhar pro horizonte,
A chuva cai torrencialmente,
Ao invés do sol,
Só existe a frieza do luar.
O azul se desfez,
Deu lugar ao chumbo,
O sorriso desapareceu,
O semblante descaiu.
Este é o dia,
De cabeça baixa,
Do semblante descaido,
De olhar desiludido.
A tristeza pode tomar conta,
Pode ser a festa do sem sal,
Ser o mergulho do que sucumbe,
E as lágrimas podem até se repetir,
Cair constantemente,
Elas chegam no rio,
Formam o oceano.
O que aprender,
Abrir o coração pra saber,
Em tudo existe propósito,
De algum modo crescer.
OBS. Tudo que escrevo esta transcrito em meus blogs marciodenassau.blogalbums.com e luizguilherme1909.zip.net/ e peço para quem ler ir até lá visitar e deixar comentários.