Espelho
Pela rua há vitrines,
sublimes;
vejo o teu nome.
Me distraio com ternura
na amargura de ser só.
E caminho sob lua
e retraio os meus passos,
vejo agora no sorriso de alguém
a alegria...
dá cansaço.
De repente, quando menos espero,
na vitrine há um rosto conhecido.
Então paro, toco o rosto
e me deparo comigo mesma...
êsma, lesma,
infeliz.