Sombras calcificantes

Sombras da morte vêem ate mim
Me alimentam a alma e me dão a água de meu rio funesto
Descanso em paz quando sei que meu problemas se vão
Mas nem por isso deixo de pensar no dia de amanha
Carregado e carregado de problemas pequenos
Mas que podem ou não consumir toda a energia que gastaria com você

Quem lhe falou que as trevas são más?
Quem te falou que tudo o que é negro ou decrépito seria do Maligno Ser?

Caminho pelas montanhas da morte sem ver por onde pisarei
Caminho nas estradas feita de ossos e tudo o que vejo é o meu paraíso com você é o meu refugio das horas inesperadas
E ainda você me relega o seu mais caloroso beijos

Das trevas eu vim
Para as trevas eu voltarei
Quando ouço o chamado do caos em meus ouvidos
Estremeço ate morrer
Todos os vermes de meu corpo estremecem ante ao meu próprio poder

Os castelos de minha alma abrem-se e todos aqueles que um dia odiei são perdoados e sumariamente condenados segundo seus erros

Meu coração abriga TUDO e a TODOS
Sou o inicio e o fim
O alfa e o Omega
As trevas e as trevas
O caos e o poder
Eu e eu
Enquanto isso
Montanhas de larvas de sangue escorrem de meu peito celeste
Que se abre a cada corte desferido contra mim
Contra minha alma impura
Contra meu coração ingênuo

Minha espada correrá em seus peitos
Minha lamina os aniquilará
Enquanto eu no frescor de minha sombra eterna
Delirarei vendo as massas chorar de agonia e dor...

Rônaldy Lemos
Enviado por Rônaldy Lemos em 28/06/2006
Código do texto: T183831