Entrego-me ao silêncio,
Sem deixar frestas para o som...
 
A luz que me cega,
São lampejos de um vício,
Que no meu intimo preciso apagar.
 
Apaguem-se os clarões desta chama!
Há muito se extinguiu o fogo do amor.
 
Sou covarde em meu silêncio em minha dor.
Prendendo na garganta minha voz entristecida.
 
Inda sim, é mais fácil fazer uso das palavras.
Escrevendo o que se senti...
Do que nunca dizer nada...
 
Ferindo...
 
Ao ficar calada covardemente!