Poesia morta

Poesia morta

Pedi-te para passar por aquela porta,

Minhas angustias por ti passarão.

Minhas aflições! Mais quem se importa?

Não quero estar só nessa escuridão.

Não me mande pastores pra curar minhas dores,

Este cálice de sofrimento passa por sobre mim.

Orei supostamente pela sua vinda,

Não a minha vontade, mas a tua enfim...

Hoje me acordei diante de meu túmulo,

Ouço gritos e choros mortos por mim.

À noite os envolve e tudo é tão sombrio,

Minhas ultimas lagrimas mostrando o fim.

Perdoem-me, pois não sei o que me resta,

Neste jardim convivo com minha dor.

Este encantamento tem algo a me dizer,

Eu choro por ter o que tenho medo de perder.

Sem você a poesia em mim está morta...

Esta morta...

Morta...

Victor lleoni

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 13/10/2009
Código do texto: T1863525
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