VIRTUALMENTE CALADA!

Alma de ilusão, alada...

Virtualmente calada

Que triste, o destino teu!

Mergulhar em silêncio profundo

E não poder colher do mundo

Tudo o que a vida te prometeu!

Quantas vezes será preciso

Pedir ao espelho um sorriso,

Reflexo do meu próprio rosto?

E por quanto tempo, meus olhos

Se perderão entre abrolhos...

Vertendo lágrima sem gosto?

Não sei porque tanto choro

Se tudo que desejo e imploro

Já está perdido no tempo!

Mas há de chegar o dia

Em que está alma vazia

Será levada no vento!